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Mano Menezes tem uma dívida de gratidão com o Fluminense que já dura 14 anos. Segundo pessoas próximas, desde que assumiu a seleção brasileira em 2010, o treinador gaúcho se vê em dívida com o Fluminense, dívida essa que se tornou em obsessão de usar o agasalho da comissão técnica nas cores verde, branco e grená.


Para quem não se lembra (ou é modinha), uma pequena contextualização: foi graças ao tricolor das Laranjeiras, que contava na época com Muricy Ramalho como treinador, que o caminho ficou livre para Mano assumir a seleção brasileira.


Mas afinal, por que essa obsessão?


Mano Menezes, ainda nos tempos de CBF, estuda os elencos do Fluminense e ora para João de Deus na esperança de comandar as três cores que traduzem tradição.


Segundo fontes que preferiram manter o anonimato, desde que assumiu a seleção em 2010, Mano se pergunta qual é a mística do manto tricolor e por que Muricy, o então melhor treinador do Brasil, preferiu Laranjeiras à Granja Comari. Na sua passagem pelo escrete pentacampeão, muitos não entenderam o motivo de não utilizar tanto o artilheiro Fred, que na época vivia o auge de sua forma goleadora dentro e fora dos campos. Uns dizem que era para preservar o atleta para o clube. Outros dizem que se tratava de ciúmes.


O fato é que Mano buscava em Fred as respostas da mística tricolor que não encontrava.


Esse sentimento foi minguando ao longo dos anos à medida que as temporadas passavam e os convites da diretoria tricolor não chegavam, o que deixou "Bro" Menezes ainda mais carrancudo, fechado e sem alegria de viver, com uma pequena exceção no seu período de Cruzeiro, onde conviveu com seus ídolos Fred, Thiago Neves e Rafael Sobis.


Porém, em 2023, ao ver novamente um técnico tricolor receber o chamado da amarelinha - dessa vez até aceitando, mas sem deixar o Fluzão na mão em seu caminho pela Glória Eterna- reacendeu a chama verde da esperança no coração do "hermano".


Desde então, Mano dedicou horas e horas para estudar o elenco galático do Flu e em achar soluções para os buracos deixados pelo meteoro dinizístico - o que também culminou no mal e proposital desempenho à frente do Corinthians.


Após a sua tão sonhada demissão, Maninho se isolou em Portugal em uma espécie de retiro futebolístico de autorreclusão e estudos só à espera da oportunidade.


E a oportunidade finalmente chegou.


Todo sorridente e serelepe, o gaúcho de 62 anos natural de Passo do Sobrado pegou o primeiro teco-teco de volta para terras tupiniquins. "Agora é aqui com o pai. Ou o melhor, com o Mano" teria dito confiante o treinador a um amigo próximo.


Com a contratação de Mano Menezes, o Fluminense não traz consigo somente um técnico, mas também um arsenal de soluções técnicas e táticas para o momento delicado do tricolor. Marcelo, ídolo do maior clube do futebol mundial - o Fluminense Football Club - neste momento já treina como meia-esquerda, por exemplo. Já o criticado Marlon, outra cria de Xerém, deve ir para o banco. Não o de reservas, mas o do avião para seu próximo destino bem longe do CT Carlos Castilho.


Já na torcida tricolor a nova "solução tática" é o mate gelado das praias cariocas na tradicional cuia gaúcha, com a certeza de que a tabela de classificação do brasileirão virará de cabeça para baixo e que os bi das Copas do Brasil e CONMEBOL Libertadores estão próximos com esse pagamento de dívida de gratidão celebrada com o casamento dos copeiros Mano Menezes e Fluminense.

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Processo ao todo

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Calabouço sem fundo

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Acesso ao olho


(texto escrito originalmente para uma legenda de foto que revi outro dia e achei bonito. Curitiba, 2018)

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